sábado, 22 de junho de 2013

CONFIRA A ENTREVISTA QUE FIZEMOS COM TOMÁS, DO GRUPO INSCONSCIENTE COLETIVO

1- Como surgiu a ideia de fazer o grupo?


1- Surgiu em uma das varias seções de improviso que rolava espontaneamente toda vez que a galera que forma o grupo saia pra beber, para festa, todo mundo tinha ideia e queria começar a levar um pouco mais a serio o rap, dai surgiu o grupo


2-Quando e onde ele foi criado?


R: Ele foi criado em 2010 , não sei aonde especificamente , provavelmente todo mundo tava alcoolizado e alguém lançou a ideia em algum lugar e todo mundo aceitou, o nome agente criou na casa de um dos integrantes.


3-Quais são suas influências?


R: A maioria das minhas influencias são da musica brasileira em geral, samba, funk , rock brasileiro, rap nacional, quase todo tipo de musica brasileira eu curto e tento me inspirar um pouco, é mais fácil de se identificar com os assuntos que as musicas do nosso país tratam do que as musicas de fora, em termo de musica eu sou bem ufanista. Se tratando de nomes , Alceu Valença, Raul Seixas, Cazuza, Chico, Novos Baianos, Shawllin, Marechal ..... e muitos outros.


4- Qual é o momento atual das bandas de garagem. Tem apoio para se manter?


R: Meio difícil. As vezes algumas dão sorte, tocam no lugar certo na hora certa e encontram algum patrocínio ou algo do tipo. Mas tem que gostar muito pra se manter, quase todos os nossos shows foram de graça ou os contratantes pagavam com bebida (risos), falta um pouco de incentivo até de quem deveria incentivar, mas faz parte, a maioria das bandas de sucesso começou assim.


6- Se já gravaram alguma coisa? Alguma projeção para o futuro?


R: Temos uma "mixtape" com seis músicas gravadas, que foi lançada no meio de 2012 e um projeto pra lançar um cd até o meio desse ano.


7- Alguma tendência musical para as bandas amadoras no Brasil? Tem algum estilo musical se sobressaindo?


R: O rap tem crescido muito cada dia surge um grupo novo, o rock sempre vai ser bem representado com varias bandas, mas hoje em dia no Brasil o que faz sucesso é musica sem uma mensagem mais profunda, mas que é engraçada e fica na cabeça, tipo sertanejo universitário.

Confira a entrevista que fizemos com João Marcelo, integrante da banda Sobrenome.

1- Como se deu o surgimento da banda?


R - Bom, nós quatro já éramos bons amigos há tempos, estudávamos na mesma escola e fazíamos aulas de violão com o mesmo professor. Esse professor tinha - e eu acredito que ainda tenha - o costume de fazer um show de final de ano, com todos os alunos. Após um desses shows, um amigo nosso, que havia decidido que iria se tornar rico à custa do trabalho dos outros, resolveu montar uma banda em que ele pudesse ser o empresário. Nós quatro já tocávamos e éramos próximos, a ideia foi absolutamente bem recebida e começamos a tocar, alugando a sala da Audio Rebel. O Caio já sabia tocar bateria desde antes das aulas de violão, e não demorou para que eu fosse "sorteado" baixista. Inicialmente, tocávamos só covers. Eu e Felipe aparecemos com as primeiras canções mais ou menos na mesma época, e foi assim que seguiu a banda, ainda com o nome de Sobrenome.


2-Aonde foi esse surgimento?


R - A ideia de nosso amigo empreendedor foi dada em um recreio qualquer no Colégio São Vicente de Paulo, no Cosme Velho. Lembro que essa proposta interrompeu uma importante partida de totó em que eu estava envolvido. Não tenho ideia da data, pra isso eu teria que consultar o Orkut, e eu realmente não quero ter de fazer isso.


3- Quem são suas influências?


R - No início, a principal influência era do Los Hermanos. Confesso que eu me empenhei bastante para que os outros 3 se rendessem ao grupo. Essa influência era tanta que começou a ser um ponto fraco nosso, uma espécie de "prisão". Eu vejo muitas bandas contemporâneas que criticam a influência do Los Hermanos, citam-na como um grande problema. Eu não enxergo assim. Os caras influenciam porque fizeram grandes músicas e permitiam a identificação com o público. Hoje, diria apenas que a gente se limitava muito a eles, e esse era o real problema. Agora, somos muito influenciados por artistas brasileiros, como Lenine, Caetano, Gil, Lula Queiroga, Pedro Luís e a Parede e, mais recentemente, pelos paulistas do 5 a Seco. Ouvimos muita coisa gringa também, com muito peso do Arctic Monkeys (influência direta do Caio) nas canções e uma admiração coletiva pelo Radiohead.


4- Como você esse momento atual das bandas de garagem e como elas se mantém?


R - Essa é uma grande pergunta. A gente se pergunta isso todos os dias, na verdade. Aqui no Rio, as casas de show que recebem - sem grandes transtornos ou "jogo duro" - bandas independentes são poucas. Algumas produtoras "patrocinam" bandas, mas ainda não tivemos essa sorte. Pro artista "de garagem", como você mesmo disse, o principal aliado tem que ser a internet. É uma exposição 24h do seu material, uma relação direta do artista - sem pretensão alguma aqui - com o público, uma ferramenta fantástica de divulgação. O Facebook é o maior suporte às bandas iniciantes, na minha opinião. Por enquanto, esse apoio é o suficiente. De toda forma, queremos mais. Lugares pra tocar, gente pra ouvir e dinheiro pra seguir.


5- Quais são suas preferências musicais


R - Eu passo a maior parte do tempo hábil ouvindo música, de variados estilos. Odiaria dizer que sou uma pessoa "eclética", porque quem gosta de tudo, não entende nada. Nas minhas músicas, bebo principalmente da MPB, dos medalhões mesmo. Não enxergo fonte melhor. Aprecio muito a lírica do Rap. A poesia característica do estilo é muito sincera, invejo bastante essa qualidade. Devo confessar também que não ouço muitos rappers. Prefiro outros sons. Aqui ressalto, sem intenção de fazer média, que o melhor cd brasileiro dos últimos tempos, pra mim, foi o do rapper Criolo, embora não seja exatamente um cd "de rap".

6-Já gravaram alguma coisa? Quais são os planos para o futuro?


R - Há um ano e meio atrás gravamos um EP de 4 faixas com um amigo nosso, Arthur Luna. Foi um aprendizado sensacional, nenhum de nós tinha ideia do que queria, foi a primeira experiência do tipo. Mais maduros, entramos num estúdio para gravarmos nosso segundo EP, que será lançado em breve, por mais que a banda esteja longe dos palcos, trabalhando na identidade e na anunciada mudança de nome. Nos dedicamos muito nesse trabalho e esperamos que pelo menos os nossos amigos botem as canções no iPod. O plano de futuro próximo é masterizar as faixas, lançar o EP num show apoteótico e em seguida dominar o mundo.

7- Qual é a tendência musical para as bandas amadoras no Brasil? Tem algum estilo musical se sobressaindo?


R - Eu realmente não sei a tônica da atual geração da música. Vejo apenas que há uma valorização do que já foi feito pelos grandes artistas brasileiros, acompanhada de recursos tecnológicos que permitem inovações, releituras e aproximação com o que é feito no exterior. Além disso, eu chutaria que a internet será o habitat de todas as bandas que vierem nesse século, em função das características de exposição que descrevi.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A história da música em 4 minutos

Quem é estudante da música, ou simplesmente é um aficionado pela mesma, sabe como ela mudou, e foi se adaptando aos tempos, desde o século XI.

O trabalho magnífico do grupo Pentatonix - cinco pessoas que fazem música sem instrumento algum- traz o gênero musical mais famoso de cada época, até chegar ao século XX, em que as décadas são retratadas. As vozes são impressionantes, e são bem fiéis à realidade. Vale Muito!



vídeo retirado do canal Pentatonix do Youtube.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Arte de Rua Também é 3D

Todos conhecem a maior expressão de arte de rua na atualidade, o grafite. Junto com o hip hop, ele compõe a arte urbana existente no mundo. As imagens belíssimas proporcionadas
não é novidade alguma. Hoje, alguns jovens já preferem ter suas paredes grafitadas, do que comumente pintadas. O grafite explodiu, e os grafiteiros estão, cada vez mais, se renovando para continuar conquistando seu público.

O que acontece agora são os grafites tridimensionais. A televisão, o cinema, fotos não são mais as únicas manifestações em 3D. Os grafiteiros inovaram, e trouxeram para o público impressionantes desenhos na terceira dimensão. Tal arte pode ser comparada com outras grandes da história. Segue abaixo algumas imagens de grafites em 3D.







quinta-feira, 11 de abril de 2013

Música cada vez mais cara

Que fã de rock não quis ir ao show do americano Bob Dylan, no ano passado, ou da banda inglesa The cure, há um semana? A resposta parece óbvia, mas há um plausível motivo para que um bom número de roqueiros não tenha ido assistir à esses importantes shows: o preço salgadíssimo do ingresso. O Rio de Janeiro apresenta os preços mais altos para se assistir um espetáculo desse porte, e as razões para isso são diversas, porém nem sempre bem compreendidas pelo público.

No ano passado, o lendário Bob Dylan veio ao Brasil para uma grandiosa turnê, comemorando seus 50 anos de carreira. O músico foi à Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. A entrada do show no Rio alcançava a bizarra marca de R$500,00, sendo isso o ingresso mais barato, a pista lateral. O evento foi realizado na HSBC Arena, na Barra da Tijuca. Se comparado as outras duas cidades brasileiras, temos uma boa diferença no preço. Brasília: R$240,00- no ginásio Nilson Nelson- e São Paulo: R$150,00, no Credicard Hall. O caso da banda britânica, The Cure, foi, em escalas reduzidas, a mesma coisa. O show de semana passada, também ocorrido na, já citada Arena, teve seu preço mais em conta em R$200,00. Se analisarmos o prestígio internacional dos dois artistas, a proporção do valor mal se alterou, pois, para quem entende minimamente de música sabe que o prestígio internacional do americano é maior do que o da banda inglesa.

As desculpas para essa disparidade de preços são variadas. Alguns empresários do meio afirmam que os ingressos expensivos são reflexo do alto custo de vida da cidade do Rio. Isso pode não fazer muito sentido, pois, segundo o site americano Mercer e o brasileiro custodevida.com, São Paulo aparece na frente do Rio de Janeiro, em relação ao que se paga para viver na cidade, inclusive aparece em alguns rankings como a 10° cidade mais cara do mundo, e os shows são comprovadamente mais acessíveis ao público.

Outro fator usado para justificar esse preço abusivo é que um grande público da cidade consome o ingresso de meia entrada. Se em São Paulo essa porcentagem varia de 25% à 35% a cada show, no Rio é normal termos mais de 50% de meias compradas por espectadores. Significa que na Cidade Maravilhosa exista mais estudantes indo à shows? Muito provavelmente não. O que deve acontencer é pessoas tentando criar carteiras de estudantes falsas para terem um mínimo acesso à esses tais shows. Não se pode prejudicar quase 50% do público consumidor de arte musical- os que não estudam ou que não são estudantes falso- em pretexto de que a outra parte dos consumidores vai pagar menos. O que ocorre é que o preço da meia entrada é quase, o que na teoria, seria o preço da inteira, logo os sem direito ao desconto se desdobram para ter acesso à boa música, ou são excluidos dessa manifestação artística.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Tributo à boa música

O projeto formado por alguns integrantes da banda pernambucana Nação Zumbi é uma senhora homenagem à um monstro da música nacional de todos os tempos, Jorge Ben- ou Ben Jor, se preferirem. A iniciativa começou há mais de dez anos, com a execução de alguns shows denominados " A noite de Ben". Seu sucesso foi estrondoso, pois, ali, combinava o talento dos artistas do Nação Zumbi e a genialidade de um sujeito que marcou a música nos anos 70, e, qualquer reverência a ele é pouca.

A partir desses eventos realizados, os músicos Jorge Du Peixe (vocal), Lucio Maia (guitarra), Denge (baixo) e Pupilo (bateria)- todos do Nação- oficializaram tal projeto, criando uma banda e a nominando " Los Sebosos Postizos". Os pernambucanos não são os únicos a integrarem, Bactéria (teclado), Guizado (trompete) e Maria Eugênia (backing vocal) fecham o elenco de talentosos músicos.

Los Sebosos levaram o propósito ainda mais adiante e, no final do ano de 2012, lançaram seu primeiro CD (14 faixas) e o vinil (11 faixas), com o nome deles mesmos. Encontra-se sucessos importantes de Ben Jor nesta publicação, como "Os Alquimistas Estão Chegando os Alquimistas", " O Telefone Tocou Novamente" e "Rosa, Menina Rosa". O álbum foi produzido por Mario Caldato Jr, mesmo produtor de Marcelo D2, Jack Johnson e da Nação Zumbi.

No próximo dia 4 (quinta feira), eles irão se apresentar no Cine Joia, em São Paulo (SP). A entrada custa R$ 60,00, e estudante tem direito a meia entrada. Para adquirir o ingresso, entre neste link aqui



                               A banda faz uma performance de "Rosa, Menina Rosa"