quarta-feira, 24 de abril de 2013

A história da música em 4 minutos

Quem é estudante da música, ou simplesmente é um aficionado pela mesma, sabe como ela mudou, e foi se adaptando aos tempos, desde o século XI.

O trabalho magnífico do grupo Pentatonix - cinco pessoas que fazem música sem instrumento algum- traz o gênero musical mais famoso de cada época, até chegar ao século XX, em que as décadas são retratadas. As vozes são impressionantes, e são bem fiéis à realidade. Vale Muito!



vídeo retirado do canal Pentatonix do Youtube.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Arte de Rua Também é 3D

Todos conhecem a maior expressão de arte de rua na atualidade, o grafite. Junto com o hip hop, ele compõe a arte urbana existente no mundo. As imagens belíssimas proporcionadas
não é novidade alguma. Hoje, alguns jovens já preferem ter suas paredes grafitadas, do que comumente pintadas. O grafite explodiu, e os grafiteiros estão, cada vez mais, se renovando para continuar conquistando seu público.

O que acontece agora são os grafites tridimensionais. A televisão, o cinema, fotos não são mais as únicas manifestações em 3D. Os grafiteiros inovaram, e trouxeram para o público impressionantes desenhos na terceira dimensão. Tal arte pode ser comparada com outras grandes da história. Segue abaixo algumas imagens de grafites em 3D.







quinta-feira, 11 de abril de 2013

Música cada vez mais cara

Que fã de rock não quis ir ao show do americano Bob Dylan, no ano passado, ou da banda inglesa The cure, há um semana? A resposta parece óbvia, mas há um plausível motivo para que um bom número de roqueiros não tenha ido assistir à esses importantes shows: o preço salgadíssimo do ingresso. O Rio de Janeiro apresenta os preços mais altos para se assistir um espetáculo desse porte, e as razões para isso são diversas, porém nem sempre bem compreendidas pelo público.

No ano passado, o lendário Bob Dylan veio ao Brasil para uma grandiosa turnê, comemorando seus 50 anos de carreira. O músico foi à Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. A entrada do show no Rio alcançava a bizarra marca de R$500,00, sendo isso o ingresso mais barato, a pista lateral. O evento foi realizado na HSBC Arena, na Barra da Tijuca. Se comparado as outras duas cidades brasileiras, temos uma boa diferença no preço. Brasília: R$240,00- no ginásio Nilson Nelson- e São Paulo: R$150,00, no Credicard Hall. O caso da banda britânica, The Cure, foi, em escalas reduzidas, a mesma coisa. O show de semana passada, também ocorrido na, já citada Arena, teve seu preço mais em conta em R$200,00. Se analisarmos o prestígio internacional dos dois artistas, a proporção do valor mal se alterou, pois, para quem entende minimamente de música sabe que o prestígio internacional do americano é maior do que o da banda inglesa.

As desculpas para essa disparidade de preços são variadas. Alguns empresários do meio afirmam que os ingressos expensivos são reflexo do alto custo de vida da cidade do Rio. Isso pode não fazer muito sentido, pois, segundo o site americano Mercer e o brasileiro custodevida.com, São Paulo aparece na frente do Rio de Janeiro, em relação ao que se paga para viver na cidade, inclusive aparece em alguns rankings como a 10° cidade mais cara do mundo, e os shows são comprovadamente mais acessíveis ao público.

Outro fator usado para justificar esse preço abusivo é que um grande público da cidade consome o ingresso de meia entrada. Se em São Paulo essa porcentagem varia de 25% à 35% a cada show, no Rio é normal termos mais de 50% de meias compradas por espectadores. Significa que na Cidade Maravilhosa exista mais estudantes indo à shows? Muito provavelmente não. O que deve acontencer é pessoas tentando criar carteiras de estudantes falsas para terem um mínimo acesso à esses tais shows. Não se pode prejudicar quase 50% do público consumidor de arte musical- os que não estudam ou que não são estudantes falso- em pretexto de que a outra parte dos consumidores vai pagar menos. O que ocorre é que o preço da meia entrada é quase, o que na teoria, seria o preço da inteira, logo os sem direito ao desconto se desdobram para ter acesso à boa música, ou são excluidos dessa manifestação artística.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Tributo à boa música

O projeto formado por alguns integrantes da banda pernambucana Nação Zumbi é uma senhora homenagem à um monstro da música nacional de todos os tempos, Jorge Ben- ou Ben Jor, se preferirem. A iniciativa começou há mais de dez anos, com a execução de alguns shows denominados " A noite de Ben". Seu sucesso foi estrondoso, pois, ali, combinava o talento dos artistas do Nação Zumbi e a genialidade de um sujeito que marcou a música nos anos 70, e, qualquer reverência a ele é pouca.

A partir desses eventos realizados, os músicos Jorge Du Peixe (vocal), Lucio Maia (guitarra), Denge (baixo) e Pupilo (bateria)- todos do Nação- oficializaram tal projeto, criando uma banda e a nominando " Los Sebosos Postizos". Os pernambucanos não são os únicos a integrarem, Bactéria (teclado), Guizado (trompete) e Maria Eugênia (backing vocal) fecham o elenco de talentosos músicos.

Los Sebosos levaram o propósito ainda mais adiante e, no final do ano de 2012, lançaram seu primeiro CD (14 faixas) e o vinil (11 faixas), com o nome deles mesmos. Encontra-se sucessos importantes de Ben Jor nesta publicação, como "Os Alquimistas Estão Chegando os Alquimistas", " O Telefone Tocou Novamente" e "Rosa, Menina Rosa". O álbum foi produzido por Mario Caldato Jr, mesmo produtor de Marcelo D2, Jack Johnson e da Nação Zumbi.

No próximo dia 4 (quinta feira), eles irão se apresentar no Cine Joia, em São Paulo (SP). A entrada custa R$ 60,00, e estudante tem direito a meia entrada. Para adquirir o ingresso, entre neste link aqui



                               A banda faz uma performance de "Rosa, Menina Rosa"

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Lollapalooza: fórmula do sucesso para música do país.

Quem é amante da boa música, obviamente, soube que nesse feriado passado, do dia 29/03 à 31/03, aconteceu no Jockey Clube de São Paulo, um dos maiores festivais de música do mundo, o Lollapalooza. O evento foi criado, em 1991, pelo o vocalista americano da banda Jane's Addiction, chamado Perry Farrel, com intuito de criar uma turnê de despedida para sua banda. O resultado foi a criação de uma das grandes celebrações à música, principalmente ao rock, que persistiu com sucesso até 1997, acabando neste ano e sendo retomado em 2003. O Lollapalooza ajudou a consagrar muitos artistas que fazem grande sucesso ainda hoje e ajudam a influenciar a nova geração. Exemplos como The Killers, Red Hot Chilli Peppers, The Strokes, Pearl Jam e mais alguns outros, ilustram bem tal situação. O festival consegue misturar o rock com o eletrônico, com uma variadade musical extensa. Ele é claramente um sucesso, por isso foi exportado em 2010, chegando ao Chile, e, dois anos depois, ao Brasil, mais especificamente à São Paulo- a capital cultural do país. A segunda edição por aqui, foi mais uma vez vitoriosa, atraindo um bom público de fora da capital paulista, e um execelente de dentro da mesma. Consequência: Jockey Clube lotado nos três dias de evento, como mais de 55 mil pessoas por dia. O que trouxe esse grande público- ainda incomparável com o Rock In Rio, por exemplo- foi a razoável quantidade de atrações conhecidas para o público específico e a vibração alucinante que, bandas nem tão famosas, conseguem expor. Uma fórmula de sucesso que faz com que os tais fans queiram o evento, no mínimo, duas vezes ao ano.

Porque será que precisamos de estrangeiros para termos esse nível de festival? O investimento no Brasil cresce cada vez mais, pessoas acumulando riquezas, e nos restringirmos ao Rock In Rio- apenas ocorrido em quatro ocasiões-Planeta Atlântida, Festival de Verão, e mais alguns outros, todos eles trazendo, quase em sua totalidade, artistas nacionais consagrados, logo não há divulgação de bandas emergentes, o que virou de praxe no Lollapalooza. Dizer que surgem mais bandas nos EUA e que são melhores é uma maneira simplista de explicar o fato, o que falta é investimento maciço nesse tipo de festival, aos moldes do americano. O ideal é trazer bandas consagradas sim, mas fazer a base da pirâmide do evento com bandas ainda sem nome, para que isso se torne um ciclo. Consagra-se bandas, trazendo também ao palco as que, potencialmente, se consagrarão no futuro. Um ciclo lógico, que poderia ser aplicado aqui também, se houvesse investimento e a crença de que isso pode dar resultado, e ampliar a música no país.
The Killers brilhando no primeiro dia de Lollapalooza 2013